Salário mínimo será votado na quarta-feira à noite, diz Vaccarezza (oaltoacre.com)

11-02-2011 10:55

 O PSDB defende o valor de R$ 600 para o salário, enquanto o DEM defende um reajuste para R$ 565

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BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza anunciou nesta quinta-feira, 10, que com o acordo firmado hoje com a oposição, o projeto de lei do salário mínimo será votado na quarta-feira, em sessão extraordinária. O acordo prevê amplo debate sobre o reajuste.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participará de Comissão Geral no plenário da Câmara, na terça-feira à tarde, para discutir o valor do mínimo com os parlamentares e o secretário-executivo do Ministério, Nelson Barbosa, participará de reuniões com as bancadas na terça feira e na quarta feira, pela manhã. Ele já começou as conversas hoje, quando se reuniu com a bancada do PV. A reunião com o PMDB está marcada para quarta-feira, também pela manhã.

Proposta

O líder do DEM na Câmara, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), considerou boa a proposta feita pelo líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para votação do projeto de lei sobre o salário mínimo. Segundo ACM Neto, Vaccarezza propôs um acordo de procedimentos: aceitar colocar as duas emendas da oposição e a emenda das PDT sobre o reajuste do mínimo em debate e garante a existência de discussão sobre o assunto, sem atropelamentos no plenário.

"A gente concorda com a proposta de procedimentos e, se isso for garantido de fato, a oposição não fará obstrução durante o debate do salário mínimo", disse ACM Neto, após participar de reunião com Vaccarezza, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP); e o líder da minoria, Paulo Abi Ackel (PSDB-MG).

"Estamos construindo um acordo e eu prefiro sempre um bom acordo do que uma guerra", disse Vaccarezza ao deixar o encontro.

As emendas a serem apresentadas são a do PSDB, que propõe o mínimo de R$ 600,00; do DEM, de R$ 565,00; e do PDT, de R$ 560,00. O governo quer um mínimo de R$ 545,00. A proposta a ser apresentada pelo PDT reflete o que defende as centrais sindicais. ACM Neto disse que já conversou hoje com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, para que haja uma convergência entre as propostas do DEM e do PDT. Assim, os dois partidos apresentariam uma única emenda.

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